O que é essa tal Denominação?
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- Categoria: desmistificando
Muitos vinhos são conhecidos e reconhecidos não pelas uvas das quais são feitos, mas por nomes geográficos, como os Bordeaux franceses, os Chianti italianos, os Rioja espanhóis... Por que será que isso acontece?
Isso é possível porque cada vinho é único, fruto da interação entre a genética da planta, as técnicas de vinificação do enólogo e o terroir da região.
O conceito de terroir é a base dos sistemas que legislam sobre as denominações de origem, inclusive do sistema francês AOC (Appellation d’Origine Contrôlée), que tem sido modelo para os outros países.
Os sistemas de denominação procuram criar padrões de qualidade, por meio de algumas restrições, como:
a delimitação da área geográfica
as cepas autorizadas
os métodos de vinificação autorizados
a produtividade máxima por hectare
a graduação alcoólica
as normas específicas de rotulagem
Assim, com denominações mais ou menos rígidas, cria-se uma identidade única para determinados vinhos. Nem todo espumante é um Champagne francês; ele pode ser uma Cava espanhola, ou um Prosecco italiano. Da mesma maneira, os vinhos fortificados não são sempre do Porto! E essa diversidade é um dos encantos do mundo do vinho!
E, para quem deduz que denominação de origem é um conceito utilizado somente em vinhos, lá vai a surpresa: na França, por exemplo, existe legislação equivalente para queijos, lentilhas, mel, nozes, e até para feno!
Mas, vamos parar por aqui, porque as denominações, que de fato nos interessam, são as do vinho...
E, se quiser alguns exemplos, conhecendo mais sobre algumas famosas denominações de origem, clique aqui.
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